Construído para a nuvem: uma plataforma de rede e infraestrutura para a era digital

O "digital-first", ou digital em primeiro lugar, tornou-se um imperativo comercial, transformando a maneira como as empresas percebem e entregam valor. Para atender a essa demanda, o mercado adota modelos operacionais distribuídos baseados em nuvem, que dependem de conectividade e da capacidade de movimento rápido - tudo isso com acesso ágil a dados.

Mas essa oportunidade tem lados negativos: expõe empresas a novas ameaças de segurança e exige uma infraestrutura mais complexa. Como enfrentar esses desafios mantendo a capacidade de aproveitar as oportunidades? Usando uma plataforma de rede e infraestrutura projetada para o ambiente digital.

A situação atual: complexidade, incerteza, lacunas

De um lado, as empresas nunca tiveram tantas opções quando se trata de tecnologia. Desde o desenvolvimento de aplicativos e serviços até a definição dos ambientes certos e da rede para conectar tudo, elas podem escolher entre os melhores fornecedores do mercado e encontrar um modelo de consumo que atenda aos seus objetivos específicos.

Muitos fornecedores estão desenvolvendo soluções especificamente para empresas que desejam acesso seguro a aplicativos na nuvem e outros recursos. Em teoria, essas soluções deveriam ser plug-and-play, com pouca necessidade de intermediários para instalá-las, assim como os serviços de nuvem que as empresas costumam adquirir.

Desafios de interoperabilidade

No entanto, a aparente simplicidade dessas soluções de rede frequentemente causa mais complexidade. Poucas empresas usam apenas um fornecedor, então garantir a interoperabilidade entre diferentes serviços e atender às necessidades de clientes específicos é desafiador. Além disso, há ciclos de atualização acelerados para gerenciar. Os serviços estão sempre evoluindo e devem ser atualizados e corrigidos para manter sua eficácia e segurança.

Vale pontuar também que muitas empresas ainda precisam de grandes equipes para gerenciar implantações e operações com sucesso. Isso seria aceitável se as habilidades necessárias estivessem disponíveis, mas essa nem sempre é a realidade: 36% das organizações afirmam que a falta de habilidades era a mais provável causa de atraso nas iniciativas de transformação.

Além disso, ter mais opções nem sempre é algo positivo, pois muitas organizações se sentem sobrecarregadas ao decidir a melhor opção para atender aos seus objetivos estratégicos. Há 20 anos, era comum que uma infraestrutura de ponta envolvesse um ou dois serviços; agora, até mesmo as mais simples exigem 25 ou 30.

Variação na qualidade do serviço

As empresas devem ter cuidado ao assumir que a conectividade é a mesma em todos os lugares. Estar online em uma geografia pode significar estar sujeito a níveis de serviço, preços e abordagens de provedores muito diferentes do que em outro país.

Isso é um desafio particular para empresas multinacionais: encontrar os provedores locais de Internet adequados é apenas o primeiro passo. Eles também precisam gerenciar instalação, segurança, solução de problemas e suporte e alinhá-los com os processos organizacionais mais amplos.

Importância da borda

Finalmente, há o impacto crescente da borda. Com os gastos mundiais em computação de borda previstos para atingir US$ 317 bilhões até 2026, gerenciar as conexões entre vários ambientes será ainda mais desafiador.

Embora avançar para um modelo de nuvem para consumir serviços de TI seja fundamental para fornecer negócios orientados digitalmente, ainda são necessários serviços na borda. Sensores, caixas SD-WAN, roteadores, firewalls locais, fábricas, lojas ou escritórios regionais precisarão de gerenciamento local e de uma conexão segura garantida entre o dispositivo e a nuvem.

Superando uma lacuna crescente

Tudo isso contribui para uma lacuna entre os objetivos estratégicos das empresas e o que pode ser alcançado com sua infraestrutura existente.

As empresas sabem que precisam transformar os sistemas legados para operar de maneira eficaz nos mercados de hoje. No entanto, em nível de negócios, essa compreensão raramente se estende além de aplicativos e, talvez, também a ambientes de nuvem; poucos percebem que a conectividade e a infraestrutura de rede também precisam evoluir.

Uma grande parte disso é como os serviços são consumidos. Modelos de nuvem e as-a-service para TI são comuns, mas as redes são frequentemente implantadas tradicionalmente.

As empresas precisam de uma maneira de superar a lacuna entre os objetivos e a realidade. Qual é a solução? Uma plataforma segura que permita gerenciar e implantar conectividade e segurança, alinhada à forma como elas adquirem nuvem, sem sobrecarregar os recursos existentes.

Uma plataforma baseada em três princípios-chave

Essa plataforma deve fornecer três coisas:

  • Um modelo de consumo semelhante ao da nuvem: Uma experiência de provisionamento verdadeiramente componível é necessária para atender às necessidades das abordagens atuais de aquisição de tecnologia e, mais importante, atender às necessidades de agilidade, escalabilidade e flexibilidade dos negócios
  • Um ambiente aberto: As empresas precisam acessar as soluções que funcionam para elas nos locais de que precisam. Isso requer um ambiente aberto para adquirir e implantar uma infraestrutura de rede que esteja alinhada com seus objetivos
  • Segurança em evolução: Os cibercriminosos estão constantemente procurando a maneira mais fácil de entrar nas empresas; à medida que a segurança da TI se torna mais sofisticada, eles voltam sua atenção para áreas como a rede e a borda, ambiente que as defesas corporativas historicamente negligenciaram. A plataforma deve fornecer os meios para garantir a segurança da rede de ponta a ponta

Com esses requisitos em mente, desenvolvemos a Evolution Platform, uma infraestrutura componível e adaptável para fornecer um serviço completo de ponta a ponta.

O que uma plataforma de infraestrutura digital oferece

Com essa plataforma, as empresas podem lançar e expandir novas ofertas de negócios digitais e mantê-las online, reduzindo o tempo necessário para implantar ou atualizar os aplicativos por trás desses serviços. Isso não se trata apenas de experiências do cliente; os funcionários também se beneficiariam e, por sua vez, estariam mais envolvidos no trabalho.

Do ponto de vista regulatório, as multinacionais podem garantir a governança global de TI e conformidade e aprimorar os planos de continuidade dos negócios. Elas também conseguem detectar e responder mais rápido e eficazmente, mitigando impactos e mantendo as operações.

Finalmente, a plataforma melhora a eficiência operacional da TI corporativa, levando, em última análise, à capacidade de gerenciar e controlar os custos de infraestrutura e serviços em nuvem. Tudo se resume a ter uma base digital completa a partir da qual construir um negócio preparado para o sucesso.

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Josh Turner

Sou um redator de tecnologia com uma década de experiência em negócios, tecnologia e logística. Desde o início da minha carreira, escrevendo perguntas para um programa de perguntas e respostas na televisão, agora dedico meu tempo a analisar como o mundo dos negócios está se digitalizando e transformando uma variedade de setores e indústrias.